A partir do ano que vem, a equipe será reforçada, com 40 especialistas de São Paulo da ONG, que acaba mobilizando mais de 250 pessoas, com o pessoal de apoio.
O ONG existe há cinco anos. É o sonho realizado do dentista Indigenista Caio Machado de São Paulo.
Caio deu o primeiro passo do voluntariado em 2006, quando ainda era estudante de odontologia e foi para Rondônia participar do Núcleo de Apoio à População Ribeirinha da Amazônia)
Ele já se apaixonou pela causa e oito anos depois, já como profissional dentista, foi convidado à coordenar a equipe de odontologia e naturalmente criou raízes com a região e com o povo ribeirinho do Baixo Madeira em Porto Velho.
A semente brotou e o dentista Caio Machado viu a necessidade de dar uma atenção maior para as pessoas que vivem distantes da cidade e dos recursos e também os povos indígenas.
Em 2014 foi criada a ONG Doutores Sem Fronteiras. Existe um protocolo de atendimentos especializados que proporciona a reabilitação de pacientes isolados que em sua maioria nunca passaram em um dentista em apenas um dia de forma definitiva. São técnicas e tecnologias que podem ser realizadas no meio da floresta debaixo de tendas ou malocas, com equipamentos ligados em geradores.
São tratamentos iguais aos que os artistas famosos tem acesso nas melhores clínicas de grandes cidades.
Algumas reabilitações realizas passam de R$ 30 mil por indígenas, caso fosse numa dessas clínicas na cidade.
O serviço que começou por Rondônia, já percorreu os estados do Amazonas e Mato Grosso realizando mais de 20 mil procedimentos em sua maioria especializado e beneficiando mais de quarenta etnias indígenas e comunidades ribeirinhas.
Especialistas e indígenas em tenda onde foi feito o mutirão de atendimento — Foto: Doutores Sem Fronteiras/Divulgação